domingo, 2 de dezembro de 2012

Bertioga - SP

Saída pedagógica que ocorreu no dia 19 de outubro de 2012.

Infelizmente, não pude participar deste passeio porque estava internado, por conta de um apendicite aguda que foi diagnosticado no dia 15.

Porém, conheço muito bem a cidade de Bertioga, porque o meu papai sempre me levava para o festival de índios, que ocorre sempre em abril, na semana do dia 19 (dia dos índios).  



Estava com clavícula quebrada (abril/2009).
Foi na aula de educação física que sofri este acidente.



No canal de Bertioga - passeio de escuna (2007).

Em frente à Casa de Cultura (2007).


Forte São João (2006).




HISTORIA DE BERTIOGA
(Texto: de site da Prefeitura Municipal de Bertioga)


Bertioga surge na História do Brasil com a importância de um dos primeiros pontos geográficos interessados no povoamento regular, pontos estes destinados à defesa desse povoamento e o palco de grandes batalhas entre a civilização, representada pelos portugueses de Martim Afonso de Sousa, e a barbárie, representada pelos tamoios de Aimberê, Caoaquira, Pindobuçu e Cunhambebe, em constantes incursões e correrias destruidoras.

Seu povoamento teve início no ano de 1531, quando Martim Afonso de Sousa, nomeado Governador Geral da Costa do Brasil, aportou às águas da antiga Buriquioca. Com a intervenção de João Ramalho, Martim Afonso deixou em terra alguns homens para realizar ali uma primeira feitoria da nova fase ou um pequeno fortim, partindo em seguida rumo ao sul, dirigindo-se para o outro lado da ilha, e fundar oficialmente a Vila de São Vicente. Geral da Costa do Brasil, Martim Afonso de Souza, aportou.

Surge, nesta época, Diogo de Braga, personagem de origem desconhecida e que parecia viver entre os índios e agregados, pois era casado com uma índia e já estava em Bertioga anos antes da chegada de Martim Afonso, falando corretamente a língua dos tupis. A ele, e seus cinco filhos e mais companheiros deixados pelo governador e donatário, se devem as tentativas de formação da primeira colônia e a construção de uma pequena estacada, origens do atual Forte São João.

Esta Área constituiu-se importante ponto estratégico na defesa e vigia do caminho natural de tamoios e franceses. Hans Staden dá-nos relatos bem vivos dos freqüentes assaltos. Daí a necessidade de ser fortificado o local, o que foi feito em ambos os lados da Barra: Fortaleza de São Tiago de Bertioga, ou São João, no trecho continental, e forte de São Luís, ou São Felipe, na fronteira ilha de Santo Amaro.

Essa fortificação só se efetivou em 1547, após ataques dos índios tupinambás, que incendiaram a primeira paliçada existente. Testemunha de inúmeros acontecimentos decisivos para a História do Brasil, o Forte São João tornou-se um símbolo para Bertioga e um marco para a História do país. Foi nele que, em 1563, os jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta se hospedaram, por cinco dias, antes de irem para Ubatuba apaziguar os índios revoltados na Confederação dos Tamoios. Foi também de Bertioga que Estácio de Sá e sua esquadra partiram, em 1565, para dar combate aos franceses e fundar a cidade do Rio de Janeiro. O sítio primitivo de Bertioga era uma pequena linha de praia protegida pelo outeiro de Buriquioca, hoje Morro da Senhorinha. O antigo núcleo estendeu-se também pelo outro lado da barra, onde, em meados do século XVI, fora fundada a capela de Santo Antônio de Guaíbe.

Nos primórdios do século XVIII, com o uso do azeite de baleia para iluminação pública e particular, Bertioga passou a ter grande importância, graças à criação da Armação das Baleias para a pesca da Baleia e onde foram construídos grandes tanques para depósito de óleo desses animais.Assim, durante certo tempo, o azeite de Bertioga contribuiu para a iluminação de Santos, São Vicente, São Paulo, São Sebastião e, em parte, também do Rio de Janeiro. Durante muito tempo Bertioga conservou-se como um núcleo de pescadores, dos mais pobres, com cerca de duas dúzias de casas defronte do porto da barca e três pequenas casas de Comércio. Somente na década de 40, o pequeno núcleo de pescadores começou a despertar para sua grande função: a de Estância Balneária. Com a melhoria das vias de acesso, através da construção de estradas e cobertura de asfalto da estrada que corta o Guarujá em direção ao ferry-boat, que faz a travessia que liga à Ilha de Santo Amaro à Bertioga, iniciou-se uma grande expansão urbana da vila. Nesta época, em 1944, Bertioga (e toda extensão territorial norte) foi transformada oficialmente em distrito de Santos. Após dois movimentos pró-emancipação, um em 1958 e outro em 1979; Bertioga conquistou sua autonomia no dia 19 de maio de 1991. A População compareceu às urnas, realizando o plebiscito que resultaria na emancipação do distrito. Das 3.925 pessoas que votaram 3.698 foram favoráveis à independência de Bertioga. No ano seguinte, foram realizadas as primeiras eleições da cidade, consolidando sua autonomia e elegendo seu primeiro prefeito.






TRILHAS EM BERTIOGA

A cidade tem mais de uma dúzia de trilhas ecológicas, algumas fáceis, outras nem tanto, a maioria delas apresentam rios e cachoeiras maravilhosos , além do contato com a biodiversidade da Mata Atlântica.

Vamos listar aqui algumas:

a) Caiubura (dificuldade média, 4km):

Caiubura é um bairro situado na encosta da Serra do Mar, sendo
rico em nascentes, que forma maravilhosos recantos de águas cristalinas. Após quase 4 Km de caminhada, incluindo uma subida,
o local reserva uma paisagem exuberante e uma cachoeira.


b) Caminho da Pedra (dificuldade grande, 3km):

Esta é para os mais aventureiros e experientes, pois liga a Planície ao alto das montanhas. Mas o sacrifício é compensado pela bela paisagem que se descortina após três horas de caminhada em
direção à Serra. De lá pode- se ver desde Bertioga até o
Arquipélago de Alcatrazes, em São Sebastião.


c) Captação d’água (dificuldade baixa, 3 horas, 6 km):

Uma hora de caminhada entre árvores de grande porte, além
de áreas de transição da vegetação de restinga e de encosta,
passando por regatos em pontes rústicas e margeando um
ribeirão ideal para um banho.


d) Garganta Gigante (dificuldade grande, 18km, 9h):

Tem diversos obstáculos naturais, como vales, rios e plantações.


e)  Itapanhaú (dificuldade baixa, 8 horas, 7 km):

Também conhecida como Mogi – Bertioga, é a mais antiga e
frequentada da região, em alguns trechos é calçada com pedras.
No seu percurso é possível apreciar dezenas de cachoeiras
pequenas e uma queda d’água , com 20 metros de altura.
Tem duas entradas: uma em Biritiba Mirim e outra em
Bertioga e acompanha o rio Itapanhaú.


f) Itatinga (dificuldade baixa, 7 horas, 6 km ida/volta):

São trilhas planas, com muita vegetação e rios de águas
límpidas, que formam piscinas naturais. Além da incrível
variedade de bromélias, o turista poderá encontrar frutas
pouco comuns, como muricis (com as quais se pode fazer
delicioso suco), araçás, gabirobas e pitangas. Isso além dos
peixinhos e das arapongas, tucanos e sábias, saíras, teiús e 
borboletas multi colorida.


g) Jaguareguava  (dificuldade média, 3horas, 7km):

Quase todo beirando o rio. A trilha fica no Vale do Rio
Jaguareguava, afluente do Itapanhaú, e sofre a influência
das marés. Por ser um rio raso, de águas claras, propicia
uma visão de seu fundo. A caminhada é feita por morros e
termina em uma piscina natural.


h)  Prainha Branca (dificuldade média, 4 horas, 3km):

Também é conhecida como Vila dos Pescadores, fica do
outro lado do canal de Bertioga, na Ilha de Santo Amaro
(Guarujá) e é tombada pelo Condephaat. No final da Rodovia
Guarujá – Bertioga há uma trilha que dá acesso às ruínas da
Ermida de Santo Antônio do Guaíbê e da Armação das Baleias.
Depois é só subir o morro em direção à Vila, durante a caminhada
pode-se ter contato com a biodiversidade da Mata Atlântica e uma
visão maravilhosa do mar aberto. Na Prainha Branca, lugar de
águas calmas e límpidas, é possível se banhar além de ter contato
com a vida dos pescadores e seus equipamentos artesanais. Até
hoje, muitos pescadores da comunidade fazem da pesca artesanal,
o seu sustento e fabricam canoas feitas com troncos de árvore.


i)  Riviera (dificuldade baixa, 1.5km):

Localizada na Riviera de São Lourenço, é cercada de bromélias,
samambaias, palmitos e outras plantas típicas do litoral. É possível conhecer a timbuíba, cuja madeira é usad para fazer
canoa. Também se   encontra o guanandi, madeira de uso exclusivo da marinha, na época do império, por ser muito procurada para a
construção de mastros para as embarcações à vela. Numa clareira
existente na trilha, há muitas embaúbas. A semente delas hiberna
por até 40 anos e só crescem entre a clareira e a floresta.


j)  Ruínas (dificuldade média, 1km, 40 minutos):

Tem esse nome porque começa nas ruínas da Igreja de Nossa
Senhora dos Pilares, ou Pelaes, do século XVIII. Ela margeia o
córrego Fazenda e o passeio dura cerca de 40 minutos.
Diferentes espécies de bromélias e trepadeiras vão surgindo no
caminho da área de captação denominada Pelaes, que forma uma
bonita queda d'água.


k) Três poços (dificuldade média, 30 minutos):

Perfumada por eucaliptos e ladeada por bromélias e orquídeas, a
Trilha dos Três Poços, tem um poço cercado por grandes pedras
aonde a água forma deliciosas duchas naturais. O trajeto dura
cerca de meia hora.






PRAIAS DE BERTIOGA

As praias fazem parte do Litoral Norte do Estado de São Paulo.


1) Praia da Enseada:

Começa no centro da Cidade (Forte São João) e termina no Bairro de Indaiá. Com aproximadamente 12 km de extensão.  A praia, de mar aberto, que mais frequentei quando era mais novo.  Esta praia é a mais movimentada e é excelente para crianças que queiram brincar no mar, porque existem trechos de ondas tranquilas.  Já pratiquei pescaria de arremesso e mergulho.  Para quem gosta de surf, também, existem trechos com ondas interessantes.


2) Praia de Riviera de São Lourenço:

Localizada entre Riviera de São Lourenço e Jardim São Lourenço.
Essa praia de mar aberto é mais para quem gosta de surf; com
quase 4 km de extensão.  A praia também é boa para banhos de mar,
apesar de ondas mais nervosas.  Já pratiquei pesca de arremesso – dá muito peixe devido ao rio que deságua em uma das extremidades.


3) Praia de Guaratuba:

Mar aberto, praia muito tranquila, aproximadamente, 8 km de
extensão.  No canto norte as areias se misturam à barra do Rio
Guaratuba, o que deixa este trecho muito bom para a pesca de
arremesso.  É excelente para banho de mar para as crianças.


4) Praia de Boracéia:

Essa praia é de mar aberto e faz divisa com o Município de São Sebastião. É a mais preparada para receber turistas e amantes da
natureza.  Mas, é a praia que menos frequentei...  Também, sei que 
acontece o torneio de pesca, que no futuro pretendo participar.










 



 

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